Fotografadas no seu estúdio de Paris, 24 das 36 imagens totais apresentam deuses e heróis imaginados por si.
Numa viagem ao passado, a civilização antiga (re)encontra-se com a modernidade, numa reflexão sobre a origem do homem e do Mundo, dos mitos e lendas das aventuras e desventuras das nossas raízes. Numa alusão às esculturas clássicas de outrora, estas fotografias chegam-nos quase “esculpidas” pela câmara de Karl.
Para além de ter criado alguns acessórios exclusivamente para esta 38ª edição, Lagerfeld contou com a presença não só de modelos internacionais como Daria Werbowy, Freja Beha Erichsen, Isabeli Fonatana ou Elisa Sednaoui, como com presenças masculinas - entre elas, o seu novo “muso inspirador” Baptiste Giabiconi. Um destaque para a actriz Julianne Moore, protagonista do calendário dando vida à deusa Hera, mulher de Zeus, o rei dos Deuses e do Olimpo. O estilista refere que todos foram convidados pelo próprio. Escolheu apenas amigos e amigas para esta experiência, quiçá para contrastar com a polémica em volta de Terry Richardson, o fotógrafo de 2010. O ano passado, várias modelos acusaram-no de não as respeitar durante os trabalhos e de ter atitudes pouco correctas, especialmente nas sessões de nus. Terry respondeu no seu blogue que tais declarações eram falsas e que se sentia extremamente ofendido.
Como já vem sendo habitual, todas as fotografias centram-se na harmonia dos corpos nus. A novidade é que as vibrantes cores foram substituídas pelo preto e branco. Para Lagerfeld, elas representam o novo padrão de beleza.
Lançado em Moscovo, no passado mês de Novembro, o calendário da marca Pirelli continua a registar e imortalizar a beleza humana.
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